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CPI investiga vereador suspeito de estuprar estagiária
05/12/2025
(Foto: Reprodução) Câmara de Urutaí abre CPI para investigar vereador Éder Pimenta
A Câmara Municipal de Urutaí, no sudeste do estado, abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar administrativamente o vereador Éder Alberto Jorge Pimenta (sem partido) pela suspeita de estupro contra uma estagiária. Segundo o vereador Lindomar Veloso (Podemos), o requerimento foi assinado por todos os demais parlamentares.
O g1 não conseguiu retorno da defesa de Éder Pimenta até a última atualização desta matéria.
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De acordo com informações apuradas pela repórter Catarina Lima, a comissão deve ouvir o vereador e a vítima, além de levantar todas as informações sobre o caso. Lindomar Veloso disse que Éder usou o nome da Câmara para ir até Pires do Rio com a estagiária, sem ter nenhuma atividade prevista na cidade envolvendo o município de Urutaí.
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Lindomar explicou, também, que, caso sejam comprovados os fatos, o vereador poderá sofrer medidas administrativas que incluem até a cassação do mandato. Ao final do processo, a comissão emite um parecer que será lido em plenário antes de ir para votação. O relatório final é enviado ao Ministério Público (MP).
"E aí a questão da CPI: comprovados os fatos, a gente vai tomar as devidas providências aqui no administrativo. Isso então pode gerar até cassação de mandato, porque usou o nome da instituição para cometer um crime", explica.
Ainda segundo Lindomar, no dia 3 de dezembro Éder protocolou um atestado médico de 14 dias e não compareceu à Câmara desde então.
Denúncia
A estagiária de 25 anos, trabalha no marketing na Câmara Municipal da cidade e contou à TV Anhanguera que achou que faria uma viagem de trabalho em Pires do Rio, para tirar fotos, mas foi abusada. Ela contou que foi levada a um motel pelo vereador.
"Ele me levou para um motel. Aí ele falou pra mim descer e entrar para o quarto, que a gente só ia conversar. Aí eu ainda questionei ele: O que a gente está fazendo aqui? A gente não ia trabalhar, tirar fotos?", relatou.
Ela explicou que, dentro do quarto de motel, o suspeito a mandou sentar na cama e começou a passar a mão pelo seu corpo. Ela ainda conseguiu fazer uma gravação dentro do quarto e mandou para a polícia (veja abaixo).
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A jovem disse que tentou empurrar o suspeito para impedir a violência, mas não tinha forças e chegou a ser segurada pelo pescoço por ele.
"Eu ficava falando pra ele que eu não queria isso, que eu não queria, que eu estava lá só pra fazer o trabalho de marketing, porque é algo que eu gosto e que eu sempre trabalhei", contou a jovem.
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Reprodução/TV Anhanguera
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